O MUNDO ISLÂMICO
Conheçamos um pouco da história do Islã
Foi fundado em 622 dC, na cidade de Meca-Arábia. Seu fundador Muhammad, nasceu na cidade de Meca, em 570 dC, num contexto religioso que mesclava animismo, politeísmo, monoteísmo, etc. Cristãos e judeus viviam nas imediações. Havia em Meca um santuário chamado Caaba, que conserva até hoje uma pedra negra, considerada sagrada pelos árabes. Alguns destes, praticavam a adoração a “Allah”, porém, este era visto como um deus tribal, sem caráter universal.
Em 610 dC, aos quarenta anos, Muhammad, enquanto meditava numa caverna, teria recebido a visita do anjo Gabriel (Jibril, em árabe), que lhe revelou o que hoje é conhecido como o Alcorão (ver Escrituras). Ele começou a pregar que havia um único Deus; falava sobre o juízo final; e que ele era o derradeiro mensageiro de Deus, o restaurador da religião verdadeira, que há muito havia desaparecido. Esta pregação trouxe forte oposição de seus contemporâneos. Isto levou Mohammad a fugir para Meca, em 16 de julho de 622 dC.
Este fato conhecido como Hégira (migração), marcou o início do calendário muçulmano. Nessa cidade, ele estabeleceu sua doutrina, recrutou adeptos e construiu a primeira mesquita. Em 630, com seus seguidores, entrou em Meca, submetendo-a, sem combate, à nova fé. Sua primeira atitude foi destruir os ídolos de Caaba. Morreu dois anos depois, aos 63 anos. Antes disso, a maior parte da Arábia já era muçulmana.
Atualmente o Islã é a segunda maior religião do mundo – depois do Cristianismo – contando com cerca de um bilhão de adeptos.
Hoje, no Brasil, existem cerca de um milhão de muçulmanos que estão espalhados por todo o território brasileiro, sendo que as maiores comunidades se encontram nas cidades de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba, Foz do Iguaçu e algumas cidades do Rio Grande do Sul. A cada ano que passa, aumenta ainda mais o número de brasileiros convertidos ao Islã. Já existem hoje centros islâmicos fundados por brasileiros, onde há diversas atividades, tanto religiosas, como de divulgação do islamismo para os brasileiros, com palestras em escolas, faculdades e universidades, distribuição de livros com temas da religião Islâmica e panfletos informativos.
Escrituras
O Alcorão (literalmente: recitação) é a autoridade primeira do Islã, que ensina ter Deus revelado cada palavra através do anjo Gabriel a Muhammad, que era analfabeto. Este teve de memorizar todas as palavras, ditando-as aos seus discípulos. Depois de sua morte, um grupo de escribas começou a anotar tudo por escrito. O resultado final é uma obra contendo 114 suratas (capítulos). Há extensa citação (indireta) tanto do Antigo quanto do Novo Testamento (embora apregoe que estas obras literárias tenham sido corrompidas através dos séculos). A segunda fonte de autoridade para os muçulmanos é a Sunna, a coleção da tradição das declarações e dos feitos de Mohammad.
Deus... A fé islã é essencialmente monoteísta (Hanif). Sua concepção da unicidade de Deus leva-a a rejeitar a crença cristã na doutrina da Trindade, afirmando que esta deturpa o monoteísmo bíblico. Diz que os cristãos “inventaram a Trindade ou a copiaram da idolatria pagã”.
Jesus... Jesus é respeitado e reverenciado no islamismo como um dos maiores mensageiros de Deus para a humanidade (Muhammad é o maior e o último deles). Creem que nasceu da virgem Maria, contudo, ele não pode ser considerado “Filho” de Deus num sentido especial como o cristianismo atribui. Negam também sua divindade, bem como sua morte na cruz, e assim, consequentemente, negam seu sacrifício vicário e a redenção do gênero humano por meio de sua morte.
Espírito Santo... Os eruditos muçulmanos dizem tratar-se do anjo Gabriel. Creem também que as palavras de Jesus referentes ao Espírito Santo, sejam aplicadas a Muhammad. Este seria o Consolador, o Espírito da verdade, que Jesus havia profetizado no Evangelho de João, cap. 16, vv. 12 e 13.
Salvação... A salvação no islã depende da aplicação dos cinco pilares sobre os quais o islã está fundamentado, a saber: a fé (chahada); a oração (salat); a caridade (zakat); o jejum (siyam) e a peregrinação à Meca (hajj).
Destacamos três países que são considerados em sua totalidade muçulmanos
EGITO... Neste país domina o islã sunita, com aproximadamente 90% da população. A minoria religiosa são os coptas (9% da população). Outras minorias religiosas são os ortodoxos gregos e armênios, tanto católicos quanto protestantes. O principal objetivo era estabelecer um governo baseado em uma lei islâmica escrita. As leis relativas à construção das igrejas e a prática aberta da religião têm recentemente diminuído, mas o importante trabalho de construção das igrejas ainda requer a permissão do governo. O Egito é uma nação pagã que adora vários deuses e mesmo com poucos missionários, Deus ainda hoje faz milagres.
UMA NOTÍCIA QUE ESTÁ ABALANDO O EGITO
Um muçulmano egípcio matou sua esposa, porque ela estava lendo a Bíblia e logo após enterrou-a com seu bebê nascido há poucos dias, junto com sua filha de oito anos de idade. As crianças foram enterradas vivas. Ele disse à polícia que um tio havia matado as crianças. Quinze dias mais tarde, outra pessoa da família morreu e quando a foram enterrar, encontraram as duas crianças sob a areia. As crianças estavam vivas! O país ficou em choque e o homem será executado. Perguntaram à menina de oito anos, como ela havia conseguido sobreviver por tanto tempo. Ela disse: “Um homem que usava roupas brilhantes e com feridas que sangravam em suas mãos, vinha todos os dias para nos alimentar”.
TURQUIA... A Turquia é um estado secular, sem religião oficial. A constituição consagra a liberdade religiosa. O islã é a religião dominante no país, com um número de seguidores, sendo que 97% a 98% da população é muçulmana “praticante”. Um número que, segundo algumas fontes, sobe para mais de 99% (sendo que alguns se referem a 99,8%, se contabilizarem os “não praticantes”). No entanto, há estudos que apontam a percentagem de 66% muçulmanos que observam a generalidade dos preceitos islâmicos; como o de rezar todos os dias e ir à mesquita pelo menos na sexta-feira. Segundo um estudo de 2009, 88% da população seguia os princípios básicos do islã, mas apenas 38% rezava mais do que uma vez por semana. Em um estudo de 2002, só 65% dos turcos consideravam a religião muito importante e em outro de 2005, da Comissão Europeia, indicava que 95% da população da Turquia acreditavam que existia um só Deus. A maioria da população não muçulmana (entre 1% e 2%) é cristã (140.000; 0,2%), seguido pelo judaísmo (entre 18.000).
Turquia necessita de homens comprometidos com Deus para entrarem nestas terras levando o evangelho que transforma.
SIRIA... A Síria é predominantemente islâmica, com 86% da população (sunitas 74%, xiitas 12%), seguida pelo que hoje alcança 8,9%, os drusos são 3%, e outras religiões 2,1%. A Síria vive um momento de renascimento do islamismo na vida pública da nação, pois isto facilita o domínio dos líderes que estão no governo. Embora ele seja exemplo de bons relacionamentos entre cristãos e muçulmanos, cada dia o islamismo tem se fortalecido e crescido de uma maneira muito rápido nesta região do Oriente Médio. Cada dia as portas para os missionários estão se fechando e somente é possível entrar na Síria como profissional. O despertar islâmico domina muitos bairros das cidades sunitas. Em Damasco, através de uma rede de mesquitas, os grupos islâmicos tem o controle de uma média entre 60 e 65% de muçulmanos piedosos. Muitos leigos, inclusive comunistas, estão voltando-se para a religião e desta forma, enquanto isso, o cristão pentecostal que tem o poder transformador de Deus em suas mãos, recua e o islamismo cresce. É tempo de levantar ,orar e contribuir para a Síria.
Este povo está esquecido, é hora da igreja que está no ocidente, lembrar daqueles que estão esquecidos pelo resto do mundo. Orem, para Deus enviar missionários, pois a seara é grande e os trabalhadores são poucos.
É hora de despertar porque o islamismo está avançando e o que estamos fazendo?
Mis. Eronita Pereira