OBRA MISSIONÁRIA
A PREPARAÇÃO NECESSÁRIA PARA ENFRENTÁ-LA
Preocupação com o difícil momento que estamos atravessando. Que fazer para reverter este quadro?
Observando a palavra de Deus, concluímos que Jesus em breve vem. Seu retorno para buscar a Igreja pode acontecer a qualquer momento. O tempo que atravessamos tem sido desafiante. Por um lado o “IDE,” que fala conosco a cada instante. O grito desesperado que vem da terra, representada pelas muitas situações calamitosas vividas no dia a dia, mas também, por outro lado, observamos uma Igreja desatenta, caminhando lentamente, sem forças, sem fé, e sem vontade de ver esta tarefa ser realizada. O amor de muitos têm se esfriado.
Existe uma convocação, o exército inimigo está a nossa porta, as trombetas de Deus estão tocando, mas o desânimo, a falta de coragem e o medo tem tomado conta de muitos (Ezequiel 7.14). Conhecemos muito bem a Palavra de Deus, o Espírito Santo segue falando através da Sua Palavra, Ele faz de tudo para guiar seu povo, colocando-o no centro da vontade de Deus. O objetivo é ter uma vida ocupada no seu reino e uma Igreja comprometida com a obra missionária. Vivemos a época da aprendizagem do conhecimento e das oportunidades, porém falta sabedoria para colocarmos a obra de Deus em prática (Jo 6.28).
Nos tempos de Ezequiel, os judeus não estavam preparados para a batalha e através de Jeremias (Jr 31.3), Deus lembra seu povo do principal propósito de sua existência, bem como de Seu amor eterno e das promessas que tinha para eles.
É tempo de recomeçar, hoje, agora mesmo, a ajudar de alguma forma a apressar o retorno de Jesus. Uma alma, que cada um puder conduzir aos pés do Senhor Jesus, fará a diferença. Aquela ovelha perdida, que existe em toda parte, se uma voltar ao aprisco do Senhor, diminuirá a omissão e negligência da real missão da Igreja na terra.
UMA CRÍTICA AO SISTEMA TRADICIONAL DE CAPACITAÇÃO
O campo missionário também precisa desta capacitação, pois precisa receber os melhores missionários. Enviá-los bem preparados em todas as áreas, não somente o missionário em si, “o esposo”, mas toda a família, pois ela também é considerada missionária. Estes devem estar conscientes e preparados para enfrentar a nova realidade e tudo que possivelmente irá mudar em suas vidas, como deixar a sua igreja, familiares, emprego, muitas regalias e confortos em que viviam, para se adaptar a outra cultura. É muito importante que a igreja e seus líderes estejam preparados e conscientes de suas obrigações, para este novo desafio. Normalmente o enviado vem para o campo missionário com muitas expectativas, mas quando não é observada as obrigações de ambas as partes, estes poderão trazer consequências dolorosas no futuro. Muitos casos que temos visto, nestes quinze anos de experiências em receber missionários, o problema crucial tem sido a falta de uma preparação adequada, onde missionários procedentes muitas vezes de uma igreja local sem estrutura financeira e espiritual, com pouco conhecimento sobre missões, começando pelos seus próprios líderes, que não conhecem devidamente o assunto e sem ter ideia do que estão se envolvendo, tem uma visão totalmente equivocada das necessidades do campo missionário.
Temos observado muitas consequências negativas para todos os envolvidos: entre famílias missionárias, a igreja que os envia, a igreja receptora e os líderes da convenção nacional em que este trabalho missionário está filiado. Infelizmente, quando não se observa estas questões e não se busca reparar estas debilidades em relação à falta de preparo, o projeto está totalmente condenado ao fracasso. Uma vez quebrado este princípio, o que vai acontecer, com certeza, é a volta prematura destes missionários frustrados, e com muitas feridas. Por outro lado, um líder e uma igreja decepcionada, por ter terminado mal seu projeto missionário, poderá acontecer o pior ainda no campo missionário, uma rebelião, uma divisão e coisas que às vezes terminam na justiça.